Para promoção de trilhas turísticas de longo alcance, Paraná aposta no trabalho integrado

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Turismo e meio ambiente caminhando lado a lado para o desenvolvimento econômico e socioambiental. É nessa política que o Paraná aposta para o fomento do setor, através da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) e sua vinculada, a Paraná Turismo.

A política do Governo do Estado se dá na participação em feiras e eventos estaduais e, principalmente, nacionais. É o caso 1º Congresso Brasileiro de Trilhas, que reuniu especialistas do setor no Estado de Goiás, na semana passada.

A programação do evento contou com mesas redondas e participação do Ministério do Turismo, ICMBIO, Ministério do Meio Ambiente e Embratur. A discussão se baseou no papel de cada órgão e instituição na construção de uma governança para o turismo.

“Debatemos como isso funciona, como cada um se envolve e a Paraná Turismo apresentou um case de sucesso, que é Programa de Regionalização do setor, como uma proposta a ser utilizada na construção de um sistema a ser aplicado nas chamadas trilhas de longo curso”, destacou a diretora técnica da Paraná Turismo, Isabella Tioqueta.

A diretora mencionou a parceria com municípios e as Instâncias de Governança Regionais (IGRs), um trabalho descentralizado entre o poder público, a iniciativa privada e o terceiro setor. “Atuamos em conjunto para o desenvolvimento das atividades voltadas ao segmento, seja para o turismo, ou para a construção de trilhas, rotas e roteiros, por exemplo” completou.

O Paraná possui duas opções de trilhas de longo curso que prospectam o desenvolvimento econômico, social e turístico, gerando emprego e renda e ao mesmo tempo promovendo a conservação da biodiversidade.

“São duas trilhas que o Paraná trabalha atualmente para que sejam efetivadas: o Caminho do Peabiru e a Grande Reserva da Mata Atlântica. Elas ajudam na conservação do meio ambiente, especialmente porque passam por muitas Unidades de Conservação”, afirmou o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto.

As duas rotas turísticas estão em fase de elaboração. O projeto de estruturação do Caminho do Peabiru é coordenado pela Sedest, com a participação da Casa Civil, IAT, Paraná Turismo, Paraná Projetos, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, da Superintendência Geral do Esporte, Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura, Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, e Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social.

A trilha total possui 4 mil km de extensão e passa pelos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, e vai até Bolívia e Peru. O percurso total da trilha é de 4 km, sendo 1.550 km dentro do Estado do Paraná, do Litoral até as cidades de Guaíra e Foz do Iguaçu.

Já a Grande Reserva da Mata Atlântica tem a coordenação da Adetur Litoral e SPVS, com a participação do IAT, Paraná Turismo, Fundação O Boticário e ICMBIO. O trajeto liga o Estado de Norte a Sul. O Paraná também integra a maior parte dessa trilha de longo percurso, que passa por São Paulo e Santa Catarina, sendo a maior parte constituída pela Costa Litorânea. 

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