Brasil busca segundo ouro seguido no futebol Olímpico: veja horário e curiosidades

Final Olímpica é no sábado (7), no Estádio de Yokohama, às 8h30 (horário de Brasília). Brasil venceu ouro, prata e bronze nos últimos três Jogos Olímpicos. Ouro da Espanha em Barcelona 1992 foi o último de uma nação europeia no futebol masculino.

Depois de Brasil e Alemanha decidirem o título Olímpico na Rio 2016, no Maracanã, pela segunda edição consecutiva dos Jogos Olímpicos teremos dois campeões mundiais na atribuição da medalha de ouro, agora no estádio de Yokohama, onde a Espanha vai acompanhar o Brasil na decisão da final Olímpica de Tóquio 2020.

Frente a frente duas seleções que no mundo do futebol já venceram tudo o que há para vencer. E com passado Olímpico. O Brasil chegou em Tóquio 2020 como campeão em título e tem ainda três pratas e dois bronzes; a Espanha ganhou em Barcelona 1992, foi prata em Sydney 2000 e Antuérpia 1920 – ambas chegaram no ouro como países-sede dos Jogos.

Sem histórico de jogos oficiais em sub-23, valem os duelos entre seleções principais: o Brasil venceu cinco vezes, a Espanha duas, há ainda dois empates. A maioria dos duelos aconteceram na Copa do Mundo. O primeiro em 1934 foi ganho por La Roja por 3-1 (Leónidas marcou para a canarinha) e o mais recente encontro em Mundiais foi no México 86 com Sócrates fazendo o único gol da partida.

A final em Tóquio 2020 será o primeiro cruzamento nos Jogos Olímpicos entre Brasil e Espanha. De um lado a canarinha se apresenta com o artilheiro da competição, Richarlison (cinco gols), que pode chegar nos seis gols de Bebeto e Leandro Damião, Botas de Ouro em Atlanta 1996 e Londres 2012, respetivamente. Com mais dois Richarlison igualaria os sete gols de Romário em Seul 1988!

No ataque o “Pombo” criou um duo dinâmico com Matheus Cunha, o herói das quartas de final contra o Egito, já com dois gols no torneio. Daniel Alves tem sido o líder em campo, seja dando profundidade pela direita, construindo jogo em posições interiores ou simplesmente dando o exemplo como quando bateu o primeiro pênalti na semifinal contra o México. O lateral se prepara para jogar contra o país onde viveu os melhores momentos da carreira – ao serviço do Sevilla e do Barcelona – e leva para a final um número na cabeça: em caso de ouro será o troféu número 43 da carreira do baiano de 38 anos!

Um segundo ouro Olímpico levaria o Brasil a saltar ao 3º lugar do ranking de todos os tempos do futebol masculino nos Jogos, ultrapassando a Argentina (dois ouros e duas pratas) e ficando apenas atrás de Hungria e Grã-Bretanha, sendo que os húngaros não vencem desde 1968 e os britânicos desde 1912.

Jogo número 73 do ano para Pedri

Passaram 29 anos desde que a Espanha venceu o ouro Olímpico com um time carregado de figuras. Luis Enrique, atual selecionador principal de La Roja, e Pep Guardiola, técnico do Manchester City, foram destaques em Barcelona 1992, mas o gol que valeu o ouro frente à Polônia foi marcado pelo artilheiro Kiko Narvaez (histórico do Atlético de Madrid).

Na atual seleção Olímpica a influência de Luis Enrique e Pep Guardiola é evidente. Seis dos convocados jogaram o Campeonato da Europa onde a Espanha caiu nos pênaltis perante a campeã Itália.

Figura destacada na Eurocopa e em Tóquio 2020 tem sido o meia Pedri, craque do Barcelona e favorito ao prêmio Golden Boy – tal como os brasileiros Gabriel Martinelli e Reinier que estão em Tóquio 2020 – para o melhor jogador sub-21 atuando na Europa.

A final Olímpica será o jogo número 73 do ano para Pedri. “Já vencemos a prata, mas não queremos ficar por aí. Queremos mais e o ouro seria um orgulho para mim, a minha família e todos em Espanha.”

Pedri identifica o craque Dani Alves como jogador diferencial. “Brasil é o melhor rival que podemos encontrar na final porque tem jogadores com muita qualidade e para os adeptos e para nós é o melhor. Os dois países têm times incríveis. Apesar da idade [Daniel Alves] ainda é um jogador espetacular e está jogando em grande nível nos Jogos. O que ele fez na carreira é incrível: o jogador com mais títulos… espero ter chance de falar com ele não importa o que aconteça na final.”

“La Rojita” tem se destacado pela solidez defensiva. O goleiro Unai Simón saiu consolidado da Eurocopa e forma um triângulo impenetrável junto com os zagueiros Eric García (reforço do Barcelona) e Pau Torres (campeão da Europa League com o Villarreal). Os mais de 24 anos da convocação são Dani Ceballos (que jogou no Arsenal por empréstimo do Real Madrid), o herói da semifinal contra o Japão, Marco Asensio (Real Madrid), e Mikel Merino (Real Sociedad). Uma nota para o artilheiro Rafa Mir, que fez três gols na Costa do Marfim e espera conseguir o ouro que o pai não teve a chance de saborear em Barcelona 1992 – na época o zagueiro Magín seria chamado na seleção Olímpica, mas uma lesão no joelho o tirou do time; Magín é o pai de Rafa Mir, que na época passada fez 16 gols no modesto Huesca.

O Brasil-Espanha será no sábado (7), no Estádio de Yokohama, às 8h30 (horário de Brasília). No Brasil, o jogo será transmitido por Globo/SporTV e Bandsports.

Fonte: https://olympics.com/pt/

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